Acufenometria

Por meio de um audiômetro, o fonoaudiólogo emite diferentes tipos de sons para que o paciente compare e indique qual a frequência sonora (mais grave ou aguda) e qual a intensidade (volume mais alto ou baixo) que mais se parece com a do zumbido que ele tem.

Ao identificar características psicoacústicas do acúfeno ou zumbido, o exame auxilia na busca por causas possíveis e tratamentos para o zumbido existente.

Ativação e Regulagem de Próteses Osteo-ancoradas

As próteses auditivas ancoradas no osso consistem em sistemas que estimulam a orelha interna utilizando transmissão sonora por vibração óssea.

A prótese osteo-ancorada é ativada e/ou regulada neste procedimento de acordo com o grau e perda auditiva do paciente. A ativação pode ser realizada após 30 dias da cirurgia. A regulagem deve ser revista periodicamente.

Ativação de Implante Coclear

O implante coclear é um dispositivo eletrônico para pessoas com perda auditiva de grau severo a profundo.

Ele funciona enviando sons diretamente ao nervo auditivo. Isso significa que ele faz a função do sistema auditivo periférico e possibilita a pessoas com perdas auditivas mais severas, ouvir. Neste procedimento, o implante é ativado e programado para uso 30 dias após a cirurgia.

Audiometria de Altas Frequências

A audiometria de altas frequências é uma avaliação semelhante à audiometria tonal, porém com a pesquisa dos limiares auditivos tonais aéreos na faixa de 9.000 Hz a 20.000 Hz, sendo um exame complementar importante na detecção precoce de perdas auditivas.

Audiometria Tonal

Audiometria Tonal

A audiometria tonal é um exame que avalia quantitativamente a capacidade auditiva do indivíduo em perceber estímulos acústicos em comparação a um padrão de normalidade.

É realizada pela apresentação de estímulos sonoros por um fone de ouvido e, em seguida, por um vibrador encostado no crânio. O indivíduo testado indica ao examinador quando percebe o som, possibilitando assim determinar seus limiares mínimos de percepção sonora.

Audiometria Vocal

A audiometria vocal é um exame que tem como função avaliar a capacidade do indivíduo em perceber e reconhecer os sons da fala.

É complementar ao exame de audiometria tonal.

Audiometria Ocupacional

A audiometria ocupacional é o exame que determina o nível de audição e é chamada assim porque tem relação com a ocupação/função do paciente. Pode ser realizada tanto na admissão do funcionário à empresa e também para concursos públicos, quanto periodicamente. Quando realizada periodicamente em trabalhadores expostos ao ruído, permite a comparação dos limiares auditivos ao longo do tempo sendo, dessa forma, importante para o acompanhamento e prevenção de possíveis perdas auditivas relacionadas a essa exposição. Em termos técnicos, não difere da audiometria tonal clínica tradicional, que é aquela realizada rotineiramente na investigação de doenças do aparelho auditivo.

Impedanciometria ou Imitanciometria

Impedanciometria

A imitanciometria é composta pela timpanometria e as medidas de reflexo acústico.

Por meio dela é possível detectar alterações de orelha média e interna, bem como verificar as condições de resposta da orelha ao estímulo sonoro. Na timpanometria é possível determinar a dificuldade ou facilidade de passagem do som pela orelha média, determinando-se a mobilidade do tímpano e ossículos da orelha média.

No teste dos reflexos acústicos, sons de intensidade moderadamente alta são introduzidos na orelha e é possível verificar respostas dos músculos da orelha média para diversas frequências.

Audiometria Infantil

A audiometria infantil difere da audiometria realizada no adulto devido às possibilidades de resposta da criança aos estímulos sonoros.

Para tal, abordagens lúdicas e interativas são realizadas e personalizadas de acordo com as possibilidades de atenção e participação de cada criança. O uso de brincadeiras e de instrumentos, bem como distratores, podem ser necessários à avaliação. Eventualmente, dois profissionais podem ser necessários ao mesmo tempo para a abordagem com
a criança.

De modo geral, o objetivo é o mesmo que a audiometria no adulto: detectar respostas aos estímulos sonoros em diferentes frequências e intensidades.
Audiometria Infantil
Audiometria Infantil
Audiometria Infantil

BERA

Também conhecido como PEATE (Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico), o exame BERA (Brainstem Evoked Response Audiometry) permite examinar a integridade do nervo auditivo e das vias auditivas do tronco cerebral bem como avaliar a existência ou não de perda auditiva (e o to-podiagnóstico da lesão quando presente) em uma extensão de frequências mais restritas (BERA) ou mais ampla (BERA FREQUÊNCIA ESPECÍFICA).

Realizado de forma padrão por via aérea (fones auriculares). No entanto, pode ser realizado pelo osso mastóide (via óssea) nos casos que impeçam a sua realização (BERA ÓSSEO).

Quando realizado em crianças, deve ser durante o sono natural, exigindo uma série de recomendações prévias ao exame que envolve a dedicação da família para que seja possível de ser realizado. Em crianças, o exame é realizado normalmente enquanto dormem. Em alguns casos é necessária a indução do sono.

Em crianças, o exame é realizado normalmente enquanto dormem. Em alguns casos é necessária a indução do sono.
BERA Adulto
BERA Infantil

Mapeamento de Implante Coclear

Verifica a funcionalidade e integridade dos eletrodos internos e realiza a regulagem e programação da parte externa do implante (programação de fala).

Deve ser realizada periodicamente.

Potencial Evocado Estacionário (Steady State)

O Potencial Auditivo de Estado Estável tem basicamente as mesmas indicações que o exame do BERA, porém tem algumas vantagens como avaliar individualmente frequências auditivas específicas da audição e pesquisar o limiar auditivo em intensidades maiores.

A Resposta Auditiva de Estado Estável (RAEE) é um procedimento eletrofisiológico que tem, basicamente as mesmas indicações que o exame do BERA, porém possibilita avaliar, ao mesmo tempo, os limiares auditivos com especificidade por freqüência e por orelha, reduzindo significativamente o tempo do exame quando comparado ao BERA Frequência Especifica.

Além disso, ele permite a estimulação até níveis próximos a 130 dBHL, podendo assim medir a audição residual.

P300 - Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência

Avalia o potencial auditivo endógeno e eletrofisiológico frente à execução de uma tarefa que exija atenção, permitindo analisar funções atencionais e cognitivas.

Indicado para casos relacionados ao processamento auditivo, à atenção e à concentração, transtornos psiquiátricos e demência, entre outros. Realizado com eletrodos e recomendado que o paciente não esteja cansado no momento do teste.

VEMP - Potencial Evocado Miogênico Vestibular

Potencial de origem muscular que ocorre frente um estímulo sonoro específico.

Através do estímulo sonoro e com a inserção de eletrodos podemos verificar o funcionamento adequado de estruturas relacionadas com o equilíbrio. Há dois tipos de VEMP: o VEMP Cervical e o VEMP Ocular, que avaliam diferentes estruturas do labirinto (sáculo, utrículo e nervo vestibular).

Indicado para o diagnóstico de doenças do labirinto tais como Doença de Menière, Neuronite vestibular e Deiscência do Canal Semicircular Superior.

Vectoeletronistagmografia

Vectoeletronistagmografia

A Vectoeletronstagmografia ou eletronistagmografia é uma avaliação otoneurológica que busca avaliar e determinar as possíveis causas de tonturas e desequilíbrios, bem como os sistemas envolvidos, principalmente os sistemas vestibular e central.

Visa estabelecer um diagnóstico das doenças que afetam o labirinto (parte da orelha interna responsável pelo equilíbrio) e direcionar o tratamento adequado para cada caso.

Teste de Fístula Perilinfática

O teste de fístula perilinfática é indicado especialmente para casos nos quais o som intenso ou a pressão no ouvido causam tontura.

É realizado para confirmar a existência de uma fístula (problema de extravasamento de líquidos do labirinto ao estímulo sonoro ou pressão) e é registrado também com uso de equipamento de vectoeletronistagmografia para que seja feita uma análise específica da alteração que isso gera no labirinto.

Teste de Prótese Auditiva

Consiste na realização de procedimentos de seleção, adaptação e orientação direcionada ao uso de próteses auditivas, a partir da indicação de uso das mesmas pelo médico, no caso de novos usuários.

Esses procedimentos são feitos por meio de consultas clínicas (na etapa de avaliação), testes eletroacústicos (medidas de inserção) na etapa de verificação, e avaliação funcional (medidas de audição em campo livre) após a experiência domiciliar.

O protocolo completo normalmente exige mais de uma sessão de atendimento.

O objetivo é que se possa determinar as melhores condições de amplificação para o indivíduo naquele momento.

O teste de prótese auditiva também pode ser realizado em usuários antigos de aparelhos, onde serão feitas análises eletroacústicas e funcionais, também buscando verificar se as condições de amplificação são compatíveis com as necessidades audiológicas e pessoais presentes.

Teste com Prótese Auditiva
Teste com Prótese Auditiva
Teste com Prótese Auditiva

Posturografia

Posturografia

Exame que avalia os sistemas envolvidos no equilíbrio corporal, detectando alterações de origem proprioceptiva (percepção da postura e da movimentação do corpo), vestibular (posição e movimento da cabeça), ou visual (relações espaciais).

O exame possibilita verificar os distúrbios do equilíbrio e direcionar ações terapêuticas que proporcionem maior estabilidade de equilíbrio.

Reabilitação Vestibular

Compreende uma gama de procedimentos personalizados e específicos para cada disfunção ou causa de tontura.

Pode ser realizada por meio de manobras específicas de reabilitação ou por meio de exercícios direcionados ao problema do paciente. A Reabilitação Vestibular tem como base um treinamento que devolve o equilíbrio ao labirinto, possibilitando melhor qualidade de vida ao reduzir e, quando continuada, extinguir os sintomas de instabilidade, tontura, desequilíbrios e riscos de queda.

Emissões Otoacústicas

Emissões Otoacústicas

Testagem objetiva considerada relativamente simples e rápida que tem o objetivo de identificar a presença de alterações auditivas de origem coclear.

Realizado por meio da colocação de uma pequena sonda na orelha do paciente.

Nos bebês é realizado durante o sono natural.

Realizado também para avaliar pacientes com suspeita de perda de audição induzida por ruído, em pacientes com queixas de zumbido, dentre outras. Possui duas formas de pesquisa: Transitórias ou transientes (EOAT) ou Por Produto de Distorção (EOAPD).

Pesquisa do Limiar de Desconforto Acústico

Normalmente solicitado para pessoas com baixa tolerância a sons, com ou sem zumbido.

Tem como objetivo identificar em qual intensidade os sons passam a ser desconfortáveis ao indivíduo, determinando a área dinâmica da audição do mesmo, ou seja, a distância entre a menor intensidade de som que é capaz de escutar e o desconforto.