
Você sabe o que é refluxo laringofaríngeo? Ou que refluxo pode causar sintomas na sua garganta, e não apenas as clássicas azia e regurgitação esofágicos? Pois é, a maioria das pessoas desconhece essas manifestações, então preparamos um conteúdo especial sobre o assunto. Acompanhe a leitura e tire suas dúvidas sobre o que é refluxo laringofaríngeo.
O que é refluxo?
Refluxo gastroesofágico, ou simplesmente refluxo, é quando o conteúdo gástrico retorna para o esôfago. Quando esse conteúdo atinge órgãos mais altos, como a laringe e a faringe, chamamos de refluxo laringofaríngeo.
Ao chegar à garganta, o suco gástrico agride a mucosa local, pois ela não tolera tal intensidade de acidez. Tosse, pigarro, rouquidão, engasgos, globus faríngeo (sensação de “bola na garganta”) e halitose (mau hálito) são os sintomas mais comuns relatados por esses pacientes.
Esses sintomas são bem diferentes do refluxo gastroesofágico, que costuma causar azia, salivação em excesso, regurgitação, náuseas e dores na região do tórax e abdome. Com frequência, os pacientes apresentam apenas os sintomas relativos à garganta, e não ao esôfago, o que retarda o diagnóstico se o médico não estiver atento.
Diagnóstico de refluxo
Agora que você já sabe o que é refluxo laringofaríngeo, vale conferir informações sobre o diagnóstico.
Ele começa na suspeita clínica. Durante a conversa com o paciente, o médico já levanta a hipótese de refluxo laringofaríngeo. O otorrinolaringologista dispõe de um exame no consultório que pode ajudar bastante na confirmação dessa suspeita: a videolaringoscopia.
Por meio desse exame (que é indolor e feito no momento da consulta), é possível identificar algumas alterações sugestivas de refluxo. Mais raramente, outros exames fora do consultório são necessários, tais como endoscopia digestiva alta e pHmetria esofágica.
Como tratar refluxo laringofaríngeo
O tratamento para refluxo laringofaríngeo tem dois pilares: medicação e cuidados alimentares. Dentre os cuidados alimentares, podemos destacar:
– Evitar excesso de café e chimarrão;
– Evitar excesso de frutas cítricas ou sucos muito concentrados (laranja, abacaxi, limão);
– Evitar excesso de gordura e laticínios (especialmente antes de deitar);
– Não deitar logo após alimentação (aguardar 2 horas, preferencialmente);
– Evitar jejum prolongado.
A escolha da medicação e sua dosagem devem ser abordadas com o médico e individualizadas para cada paciente.
Sabendo o que é refluxo laringofaríngeo e quais os principais sintomas, fique atento! Caso tenha se identificado, procure um otorrinolaringologista para receber orientação especializada.
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